O futuro e métodos divinatórios
J. Tagus (abril de 2024) O destino não é linear e caminhos não estão implacavelmente traçados. Nenhuma crença pode coexistir harmonicamente com o fatalismo, diante da contradição evidente; se tudo já está decidido, então não há livre-arbítrio e muito menos mérito nas ações. Marx diz no "Dezoito Brumário" que os homens não fazem sua história livremente, afinal estamos presos e limitados pelas condições legadas do passado. É idealismo — no sentido da crítica marxiana — conceber um agir "por alto", que não leve em conta a conjuntura concreta, material. Contudo, ainda que condicionados pelas limitações ao redor, os homens, ora, agem ; fazemos história. De nosso jeito, conforme possível. Mas fazemos.