A divindade em você
J. Tagus (julho de 2024) Um dos traços característicos do caminho da mão esquerda é o reconhecimento pelo indivíduo de seu próprio poder. O paradigma submisso, que tem sido marca da tradição abraâmica que nos sujeita a jeovás todo-poderosos, é desconstruído e dá lugar a uma nova visão de mundo. Nela estamos sobre nossas próprias pernas e olhamos altivos. Não quer dizer que sejamos os "bonzões" — estamos cientes dos nossos defeitos e imperfeições, na "dor e delícia de ser o que é", como diz a música de Caetano Veloso. O processo de autoconhecimento faz parte do caminho mágicko. É a integração do self , o ser quem somos, na psicologia analítica junguiana. Conhecemos nossos defeitos; e avançamos para corrigi-los. Nós mesmos, não os jeovás todo-poderosos.